Uso do alumínio na engenharia mecânica e de instalações
Componentes e conjuntos inteiros em barcos a vela e iates feitos de ligas de alumínio especiais resistentes à água do mar e de alta resistência.
Os benefícios do uso do alumínio na construção de máquinas e instalações são muitos: embora o alumínio seja considerado um metal leve, com densidade de 2,6 a 2,8 g por cm3, o que oferece uma potencial economia de peso de até 66% em comparação com o aço e o aço inoxidável, ele ainda tem uma resistência excepcional, considerando essas propriedades.
Entretanto, o projeto e o conceito das construções de aço muitas vezes não podem ser transferidos um a um, devido à maior maleabilidade e à menor tensão residual dos componentes de alumínio.
Um benefício adicional é a resistência inerente do alumínio à corrosão: Quando exposto ao oxigênio, o metal leve forma um revestimento de óxido, que é regenerado imediatamente após a permeação. Os métodos de processamento padrão, como a soldagem MIG, TIG e CMT, podem ser facilmente usados no alumínio sem hesitação, especialmente em substratos que também são feitos de alumínio. Em alguns casos, eles podem ser executados de forma mais fácil, mais rápida e usando equipamentos mais simples, o que resulta em mais benefícios financeiros para o usuário. A neutralidade magnética também é um efeito colateral benéfico do uso do alumínio em muitos casos.
O alumínio no setor de construção naval
Há uma tendência crescente para o uso de ligas de alumínio especiais resistentes à água do mar e de alta resistência para componentes e montagens em veleiros e iates. O motivo: esses materiais, que contêm pequenas porções de magnésio, manganês e silício, além do alumínio como componente principal, são populares devido à sua alta qualidade e aparência atraente. Ao contrário da madeira, eles não requerem tratamento ou vedação contínuos.
Mesmo em balsas e navios de cruzeiro, uma proporção significativa das montagens e dos pisos dos conveses superiores é feita de perfis e placas de alumínio. O peso mais leve facilita uma maior capacidade de carga, maiores distâncias e menores custos de energia. Ao mesmo tempo, o centro de gravidade do navio pode ser colocado o mais baixo possível.
Aproximadamente 750 toneladas de chapas e perfis de alumínio foram usadas dessa forma para construir o Voyager of the Seas - com uma tonelagem bruta de mais de 137.000, ainda um dos maiores navios de passageiros, mesmo mais de 20 anos após sua construção na Aker Yards na Finlândia (Aker Kvaerner na época).
Voyager of the Seas
O Voyager of the Seas é o navio-tipo da classe Voyager. Foi construído em Turku, Finlândia, e entregue em 1999.
Juntamente com seus quatro navios irmãos da classe Voyager, construídos entre 1999 e 2003, o Voyager of the Seas foi um dos maiores navios de cruzeiro do mundo até a entrada em serviço do Queen Mary 2, em janeiro de 2004.
Placas de solda e placas de cobertura em alumínio
Para braçadeiras de tubos e canos (bem como para abraçadeiras de mangueiras e abraçadeiras de cabos) da Série Padrão, conforme a DIN 3015 (Parte 1), que são projetadas para a fixação fácil e segura de tubos e canos com diâmetros externos de 6 mm a 102 mm, a STAUFF está oferecendo uma alternativa de alumínio para todas as dimensões de hardware de montagem, como placas de cobertura e placas de solda.
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Even in the Heavy Series as per DIN 3015 (Part 2), certain components and sizes are available in aluminium.
The dimensions and material thicknesses of the aluminium components correspond to the standard versions generally made of steel or stainless steel, and therefore facilitate the use of bolts of conventional types and lengths, using the usual recommended tightening torques.
Mesmo na Série Pesada, de acordo com a DIN 3015 (Parte 2), alguns componentes e tamanhos estão disponíveis em alumínio.
As dimensões e as espessuras de material dos componentes de alumínio correspondem às versões padrão geralmente feitas de aço ou aço inoxidável e, portanto, facilitam o uso de parafusos de tipos e comprimentos convencionais, usando os torques de aperto recomendados normalmente.
Devido à baixa tendência à corrosão quando em contato com o alumínio, o uso de parafusos com o revestimento padrão de zinco/níquel da STAUFF (código de material W3) não é problema.
As forças de retenção radial das abraçadeiras para tubos testadas na direção da placa de cobertura, que foram determinadas e documentadas com uma máquina de teste de tração/compressão sob condições controladas no Centro de Tecnologia STAUFF, atendem aos valores exigidos.
A propósito: O hardware de montagem de alumínio também está ganhando popularidade em outras áreas de aplicação, como veículos ferroviários e veículos municipais, onde a redução de peso também está desempenhando um papel cada vez mais importante.
Corrosão de contato
A corrosão por contato (também conhecida como corrosão bimetálica ou corrosão galvânica), de acordo com a norma DIN EN ISO 8044, é a corrosão causada pela reação eletroquímica de dois materiais metálicos diferentes ou outros sólidos condutores de elétrons. Os pré-requisitos são uma posição diferente na série de tensão eletroquímica, resistência à corrosão diferente dos materiais, seu contato direto e umedecimento da junta por um meio de corrosão aquoso.
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